Claro de Luna

terça-feira, 1 de julho de 2008

Quando...


Quando o homem se dá por vencido,
Pelos cansaços e sacrifícios da vida,
E sobre chuvas torrentes,
De dificuldade ele persiste...
Quando tudo parece trevas
E em quase todos se vê
Um porto de adeus...
Quando se olha o pouco que se tem
E a resignação nos olhos emite,
Os sorrisos entre lábios mostram,
O quanto à falsidade é triste...
Quando o sacrifício é grande
E o reconhecimento é pequeno,
Ser um fantasma triste,
Faz-te entrar no enredo,
E todos te lembram:
-É crime nesse mundo sofrer de menos.
Quando não se cabe saber,
Por negar, por querer,
A verdadeira realidade...
E se ver em estatísticas absurdas.
Que não é a luta, é a vontade de vencer ,
Que vence.
Quando tudo que se acredita,
Faz peso para os ombros...
E á vida parece ser mais fácil,
Quando se tem um carcereiro...
Quando se quer chorar,
E a vontade é mais fraca que a dor
A certeza é resumida em poucas palavras,
Se não por elas,
Vela-se nos olhos o segredo em rancor.
Quando a luz que nasce,
No corpo não bate...
E os sonhos renascem,
Em uma luta enganosa...
...são tristes as marcas de antigas derrotas.
Quando se põem tudo que ao corpo pertence
Ate o ultimo esforço,
É difícil acreditar que toda essa luta,
Foi um grande e desnecessário alvoroço.
E quando a alma vencer esse mundo,
Fugindo desse corpo... No fim dessa trilha...
Se não for por esse momento,
Haverá pelo menos...
Um sorriso de consolo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro poeta e conterrâneo:

Recebi seu recado no orkut e vim fazer-lhe uma visita.
Não estou surpreso com seus poemas que achei muito bons. Você tem um estilo muito original e filosófico que nos leva à meditação. Seus poemas são belos e bem compostos, bem inspirados e leves. Persistência é a palavra de ordem que eu aprendi e repasso para você com a certeza de que este é o seu caminho. Parabéns.
Escreva-me para mrbenedictis@yahoo.com.br pois gostaria de ser útil.