Claro de Luna

sábado, 22 de novembro de 2008


Não se vá ambigüidade profana
Pois mesmo que os dias faleceram
Ainda se pode matar alguma coisa
Que não sejam as horas que se esvaem aos jorros
Na pele mortuária.
Prega-se o aroma das velas,
Das cinzas matinais, rezas sem vida, vidas sem rezas...
...como se todos velassem
Silenciosamente e incondicionalmente
A contagem regressiva da vida.