Claro de Luna

sábado, 14 de junho de 2008

Soluço

Derepente o escuro
Fez-se grande e profundo,
Cripitava o corpo em delírio moribundo
E o coração batia em pequenos soluços...
...desalento...desalento...desalento,
Dizia-me o pobre coração em murmúrio.
Os lábios se mechiam em espuma
Mas as palavras não vinham...
...se perdião.
Aluz dos olhos dispersavão...
...não duravão.
E a alegria da vida se ia...
...não mais vinha.
Derepente os soluços dementes
Apagarão a chama da vida... (querida)
...o corpo ficou gelado e fúnebre
Parado ao tempo,Imagem marcada na vida pela morte.
E ali seu corpo ficou inerte...esquecido,
Sentado com uma carta de amor em suas mãos(ingrata e desleal carta de amor negado)
Que levou seu coração às geleras
E sua ânsia de amar as estrelas.
Antonio Soares

Nenhum comentário: