Claro de Luna

sábado, 21 de junho de 2008

Mal

Tenho em mim criado
Na profundeza de meus olhos tristes
Um mal antes retumbado
E hoje clama ser livre,
Alimentado do melhor de mim,
Criado com mimos de pai devotado
Consumindo ate mesmo palavras
Dessa poesia debaltada.
Já nem sei o que vem a seguir...
Talvez a demência dos homens apaixonados
Ou o suicídio dos poetas loucos,
Que já criaram seus sentimentos
Bons e eternos filhos que lembram
Seus grandes e magníficos pais...
Enquanto o meu ainda é ignoto
E não conhece a vida...
...escrevo já sem rimas
E meu mal puxa minha blusa
Chamando-me de pai
E exigindo ser posto a viver no mundo...
Antonio Oliveira

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