Claro de Luna

sábado, 21 de junho de 2008

Búrburio


Um brinde a Deus
E um elogio a insanidade
Enquanto minha alma se desfacela
Em um labirinto de mediocridade.
Pena de mim por agora...
Pena de nós por amanhã
E sse lodo que nos contamina
E nos afunda cada vez que nos mexemos
Desviando a vida aos sonhos .
Já não nos reconhecemos,
Mas as vestis falam por mim...
Por nós...pelo mundo.
Círculo vicioso a qual nós nos comprometemos
Dês da primeira mentira...
Primeiro beijo.
Somos fadados a viver
De mãos dadas a esperança,
Sempre começando...
Começando.
Guerra travada com a vida
Dês do primeiro segundo em que respiramos.
(entre tristezas e alegrias batalhamos)
Guerra sem sentido?
Talvez não saberei em vida
E a morte me diga
Em um sussurro frio
Calando-me, eternamente.
Antonio Soares

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