Claro de Luna

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Lonely


Encontrei-me revirando as cartas que não fiz
As fotos que não tiramos
Os risos que não demos.
Eu observei a efêmera latência que desprendia de meu peito
E se desritimava ao som de seus passos longínquos.
Eu abneguei minha dor em busca de algo mais alucinógeno que a anciã de seu regresso.
Contei aos corvos a visceral magoa dos meus dias, a ampulheta que rege o sorriso macabro do silencio dos mortos.
Escrevi historias vigentes de medo.
Compunha amor, amor desmedido.
Quis amar a quem não tinha...

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns Tony.

Você difiniu muito bem como sente- se quem se apaixona pela paixão.
A auto hipinose emocional da paixão
nos faz sentir o inexistente vazio.

Beijos Lenda.