Claro de Luna

sábado, 18 de outubro de 2008

Holocausto


Até onde chegara esse espírito maligno humano?...
Se não trevas adentro!...
Assisto todos os demônios dias
O enorme patamar em que a dor alcança,
O tilintar das taças e estouro de champagne.
Atravesso mares de lágrimas
(quantos cadáveres já me deparei boiando
Ou acreditando que ainda podem viver.).
Quantos corações foram abertos
Acreditando em contra versos
Ou naquele inimaginario e ditoso amor sempre esperado.
(muitos já julgam ser apenas mais uma de tantas lendas.).
Não sei em que a fé hoje consiste,
Senão ao que se pode tocar e ver na incongruência das mentes vazias.
Deus!!!...Senhor dos desgraçados,
Rogo, não por mim...
Mais por aqueles que ainda têm essência nos olhos.
Salvai-os desse caldeirão infernal
Ao qual fomos de mãos dadas atados.
(não pedirei por mim...
...seria impetulância de meu cadáver.).
Eu rio da merchandagem que o homem em extorque,
Balbucio incógnitas as minhas grotescas feridas.
Observo-me atônico a tudo que perpassa no caos
Em que tudo se transforma...
A humanidade me comove a alma.

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