Claro de Luna

terça-feira, 10 de junho de 2008

Cemitério da alma

Meu desejo agora
É calar minha alma afoita de agonia,
Transbordando em mim lágrimas
Da mais pura disritmia.

Morrem em mim as vozes
Que antes me mereciam,
Deixando somente saudades
No meu cemitério de despedidas

Vejo através dos tempos
Aquilo que não queria...
Minha alma sempre chora
Por outra alma perdida.

Antonio Soares

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